Programada para 1º de fevereiro, a primeira sessão ordinária da Câmara Municipal de Ribeirão Pires pode ter projeto para autorização de construção de shopping em Ribeirão Pires. A informação é do presidente da Casa, José Nelson de Barros (PSD).
“Já existe essa conversa com o Executivo, mas ainda tenho que conversar com os outros vereadores para saber o que eles pensam e chegar em um consenso. O projeto já está em estudo na Prefeitura e deve chegar em breve. Depois disso a gente vai conversar e ver se precisa adequar algo.”
Disse José Nelson.
O mandatário do Legislativo confirmou conversas adiantadas com o Prefeito Saulo Benevides (PMDB). O local para construção do shopping seria o Edifício Dom Helder Câmara, antiga Fábrica de Sal, localizada no centro alto de Ribeirão Pires, originalmente criado para abrigar um centro educacional e cultural.
“O projeto será bem organizado. Não terá prejuízo nenhum para as crianças porque já prevê a criação de outra escola, com uma capacidade ainda maior, em outro local. O prédio lá está todo detonado atualmente e alguma atitude tem que ser tomada.”
Garantiu o parlamentar.
Em nota, A Administração informou que atualmente não existe qualquer projeto em trâmite na Câmara Municipal de Ribeirão Pires, de autoria do Executivo, sobre a construção de shopping ou centro comercial.
“A iniciativa privada que tem procurado o Poder Público Municipal buscando incentivos fiscais para viabilizar um projeto de construção de shopping. O Gabinete do prefeito e as secretarias de Gestão, Governo, Assuntos Estratégicos e Desenvolvimento Econômico estão prestando assistência para grupos de investidores.”
Afirmou.
Ainda segundo a nota, a Prefeitura se limita a fornecer incentivos fiscais existentes em um plano do governo que tem como objetivo aconselhar investimento no Centro Alto da cidade visando desenvolvimento do local.
Em dezembro do ano passado, a Câmara aprovou projeto que desburocratiza o processo de concessão onerosa de áreas públicas.
Erguido em 1898, o edifício Dom Helder Câmara, antiga Fábrica de Sal, foi feito para ser um moinho de trigo, mas teve essa utilidade por um curto período. Poucos anos depois acabou se tornando a Fábrica de Sal Cotolessa, que até 2003 desempenhou atividades no local, comercializando o cloreto de sódio que contaminaria as estruturas.
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