Usuária do SUS acusa prefeitura de atrasar medicamentos

A falta de remédios controlados atrapalha a vida de quem depende deles e faz uso diariamente, é o caso da Denise Amaral, 57, corretora de imóveis, moradora do bairro Vila Aurora. Ela sofre de depressão, e está afasta do trabalho pelo INSS desde março de 2014, e alega que todo mês quando precisa retirar os medicamentos na Unidade Básica de Saúde (UBS) Central, informam para a usuária que não receberam e nem existe previsão. Com tanto impasse, a munícipe entrou com uma liminar, em outubro do ano passado, para adquirir a medicação que toma todos os dias. Ao total são 6 caixas de diferentes medicações de alto custo.

Denise também relata que no mês de junho desde ano, pediu que a tia dela fosse na farmácia da UBS retirar com a receita azul, o psicotrópico cymbalta, eles deram a caixa com validade de junho. A corretora fez boletim de ocorrência,  e o medicamento foi encaminhado para ser averiguado pela perícia. Segundo a denunciante, também já ocorreram vezes em que recebeu os remédios fracionados e, por conta disso, teve que interromper o tratamento.

Denise explica que há cerca de um ano que está lutando pelos seus direitos e ter o benefício adquirido, já que mora de aluguel e não tem condições de comprar todo mês a medicação que necessita:

“Se eu tivesse que pagar teria um custo de R$750 reais, quase um salário mínimo”

-diz a munícipe.

A Secretária de Saúde e Higiene, alega houve problemas na entrega devido a grande solicitação de medicamentos na secretaria, porém já houve a regularização. Segundo a prefeitura, a paciente já esteve na Secretaria de Saúde e Higiene (SSH) no dia 09/11 e retirou seus medicamentos.

“Algumas entregas foram fracionadas ao longo do mês, pelos motivos expostos, cedemos uma quantidade menor, porém com uma data de retorno inferior a trinta dias, para que a paciente não ficasse sem medicação.”

-Concluiu a prefeitura.