Conforme adiantado ontem no Facebook, uma professora do Conjunto Educacional Municipal Professor Valberto Fusari foi agredida nas dependências da creche.
Na tarde da última sexta-feira, professores da creche Professor Valberto Fusari foram convocados para uma reunião com representantes do Sindicato dos Trabalhadores na Educação Municipal (SINEDUC) e da Prefeitura Municipal. Enquanto isso, parte dos professores se preparava para o segundo turno de protestos que aconteceram na cidade.
Segundo relatos, um representante da Prefeitura identificado como “Dominguinhos” teria feito ameaças aos educadores, caso eles saíssem para protestar.
Enquanto isso, a professora Vanuza Lins, 33, gravava a reunião para mostrar às outras colegas, que já estavam fora da escola preparando a segunda parte dos protestos que ocorreram ontem.
Ao sair da sala, a professora foi abordada por Andressa Andrade, 22, que segundo Vanuza, não é funcionária da escola nem estava autorizada a participar da reunião, mas, mesmo assim, acompanhava sua mãe, a professora Helena Andrade, 46.
Em tom intimidador, a jovem de 22 anos ameaçou processar a professora Vanuza, caso ela continuasse a gravar, pois não queria a imagem de sua mãe divulgada. A professora – que disse não ter intenção de divulgar as imagens – ignorou. Bastante alterada, então, Andressa ameaçou quebrar o celular no rosto da professora se ela não parasse de filmar a reunião.
Minutos depois, quando Vanuza estava na porta de uma das salas de aula para retirar sua filha, Andressa surpreendeu a professora agredindo-a com socos e chutes. A vítima teve que ser socorrida por colegas. A professora, que ainda não fez um boletim de ocorrência, garante que fará e pretende responsabilizar a agressora pelo ocorrido.
Tanto a diretora da escola quanto sua vice não estavam presentes no momento da confusão. Perguntada sobre as providências que deverão ser tomadas, a coordenadora Selma Magri preferiu não se manifestar.
Em nota, a assessoria de imprensa da Prefeitura informou que administração da escola fará a apuração, elaborará relatório, e adotará as medidas necessárias. Também na nota, a Prefeitura ressalta a importância de a vítima lavrar o BO.
Procurada por nossa reportagem, a agressora Andressa Andrade não respondeu nossos contatos.