Empresa Funerária é acusado de irregularidades por vereadores de RGS

Vereadores de Rio Grande da Serra, recentemente, usaram a tribuna da câmara para debater sobre a situação de uma funerária na cidade. Bibinho (PSDB), Claurício (DEM) e Toninho Corrêa (PSD) abordaram uma situação que, segundo os mesmos, é inaceitável e tem que acabar. Os parlamentares relataram irregularidades nos serviços da Funerária Pax Viana.

O programa “Promoção Social”, hoje, ajuda famílias que não têm condições de arcar com despesas funerárias. A prefeitura, por meio deste programa, paga cerca de R$400,00 por cada caixão para a empresa.

O vereador Toninho Corrêa acompanhou, recentemente, uma suposta irregularidade por parte da mesma. Segundo relatou o parlamentar, a empresa queria cobrar alguns itens de uma família que fazia parte da promoção social, tais como formol, flores que são inseridas na parte interna do caixão, entre outros. Toninho disse que a empresa mentiu ao afirmar que não havia horário para o homem ser velado no cemitério.

Para deixar o caso ainda mais polêmico, o caixão foi lacrado. Uma funcionária da empresa alegou que o corpo “estava vazando”, mas Toninho disse que foi lacrado porque não haviam inserido as flores ao lado do corpo, situação desmentida por membros da empresa, posteriormente.

O Diário de Ribeirão Pires entrou em contato com a mulher que atendeu o caso denunciado pelos vereadores para entendimento de ambas as partes. A funcionária acusa o vereador Toninho de ser “extremamente ignorante” durante a resolução das burocracias. Afirmou ainda que ele se dirigiu até a funerária com o filho do falecido e os documentos para fazer adesão do programa, mas havia alguns erros na documentação.

Após resolver as questões burocráticas, a moça disse que o próprio filho pediu para o caixão ser lacrado por conta da decomposição do corpo, e que em reunião com o prefeito Gabriel Maranhão (PSDB), foi informada de que em breve o governante vai aumentar o valor do programa social para a inclusão de mais qualidade e produtos, como o formol, que atualmente não está incluso.