Quando a hipocrisia vai acabar?

Na semana em comemoração ao meio ambiente vemos a hipo­crisia tomar conta nas redes sociais e na fala das pessoas. É a sema­na em que todos têm completo amor pela na­tureza, pelos animais, etc..

O que aconte­ce na verdade, de um modo bem direto, é que ninguém está nem aí. Entre os anos de 2012 e 2013, Ribeirão Pires foi a cidade que mais desmatou em todo o Estado de São Paulo. O que será que mudou de lá pra ca? Pra ser bem sincero, nada. Os moradores da cidade já são pessoas que não se interessam muito, vide que pelo próprio inte­resse, qualquer um des­mata uma área para au­mentar a construção no terreno ou joga entulho em rios, aterra nascen­te, entre outros.

A administra­ção pública tem grande responsabilidade nisso, pois é quem tem o de­ver de fiscalizar e real­mente punir quem rea­liza esse tipo de crime. No entanto não é o que tem se visto aqui em nossa região. Em Rio grande da Serra, por exemplo, a Prefeitura de cidade fez vista grossa e deixou um crime am­biental acontecer dentro do próprio canteiro de obras. O que vemos é a mais alta incapacidade técnica dos responsá­veis em fiscalizar o pró­prio ‘quintal’, como vão conseguir fiscalizar em­presas poluentes ou im­pedir que outros crimes como este aconteçam?

Em Ribeirão Pi­res também não é dife­rente. Diversos crimes foram descobertos, de­nunciados pelo Diário de Ribeirão Pires, mora­dores conscientes ou diferentes da cidade vizinha, a própria prefeitura. Na região de Ouro Fino, por exemplo, diversos crimes foram descober­tos. A diferença? Gesto­res públicos, entre eles vereadores e até o pró­prio secretário da Re­gional de Ouro Fino, o ex-vereador Jorginho da Auto Escola, foram até a Delegacia de Polícia para denunciar o caso. Isso sim é uma atitude correta.

É muito engra­çado, pra não dizer trágico, que países de primeiro mundo tanto se arrependeram de des­truir o meio ambiente, e agora lutam contra o tempo para tentar reor­ganizar tudo, mas aqui no Brasil, país que te­mos tudo, cometemos os mesmos erros em nome do progresso, e apenas olhando nosso próprio umbigo. É burri­ce demais!