Em clima de despedida, Saulo tenta esclarecer polêmicas de seu governo

Benevides ficou atrás de sua vice-prefeita, Leo Moura. Foto Ygor_Andrade/DiárioRP
Benevides ficou atrás de sua vice-prefeita, Leo Moura. (Foto Ygor Andrade/DiárioRP)

Com pouco mais de dois meses para o fim do mandato de Saulo Benevides (PMDB) no comando da Prefeitura de Ribeirão Pires, foi convocada uma coletiva de imprensa para esclarecer a situação do Teleférico e de outros projetos, como o Shopping Center. O encontro aconteceu na manhã desta quinta-feira (20).

Para o atual Chefe do Executivo, a falta de verba foi o maior empecilho para o correto andamento das obras durante seu governo.

“São aproximadamente R$ 30 milhões que nós conquistamos com o Governo Federal e com o Estadual. O projeto foi pensando para fomentar e aquecer a economia do Turismo da cidade. Mas por conta da crise, os repasses federais e estaduais começaram a atrasar. Então, a obra é automaticamente paralisada.”

– Argumentou, Saulo.

Durante a entrevista, Saulo e o Secretário de Obras, José Carlos Agnello, disseram que todas as licenças necessárias (CETESB, Eletropaulo e CPTM) foram obtidas. Fora a Companhia de Trens Metropolitanos que concedeu a autorização, o órgão ambiental e a empresa de fornecimento de energia elétrica, por mais de uma oportunidade, negaram que as licenças foram concedidas, contrariando as afirmações do prefeito.

O Shopping Center foi outro projeto defendido por Saulo Benevides, mesmo com grande rejeição da população sobre o projeto. Em uma Audiência Pública convocada, boa parte dos munícipes presentes eram contrários à proposta.

“Eu queria lamentar que nós não conseguimos aprovar na Câmara dos Vereadores, o projeto do Shopping. Então, não dá mais tempo de licitar pois os parlamentares não votaram. A parte de cima da cidade vai continuar do jeito que está, a Fábrica de Sal continua abandonada.”

– Explicou  o Chefe do Executivo que ainda defendeu a concessão de 99 anos de maneira gratuita do terreno que abriga o Complexo Ibrahim Alves de Lima e lamentou, o que segundo ele, foi uma falta de compreensão da população da cidade.