Após pressão, Saulo desiste de Shopping

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Local pode ser tombado como patrimônio histórico do Estado de São Paulo.

Atualizado às 14h19 de 02/02/2016

A última sessão da Câmara dos vereadores desta segunda-feira (1º) foi marcada pelo polêmico projeto do executivo que propõe a construção de um Shopping onde atualmente abriga a Fábrica de Sal, a Escola Profª Lavínia de Figueiredo Arnoni e a  Biblioteca Olavo Bilac. A prefeitura, no entanto, voltou atrás e decidiu cancelar a proposta após a votação do projeto ter sido adiada pelos vereadores por conta dos protestos contra o projeto.

A informação foi fornecida com exclusividade ao DiárioRP, pelo líder de governo, o Vereador Hércules Giarola (PR).

“O Prefeito acabou de me ligar e disse que não haverá mais a doação.”

– Disse.

Ainda segundo o Parlamentar, o que impossibilita a doação e posteriormente a construção de um shopping center é o prazo para os trâmites legais do projeto.

“Por conta dos feriados, a próxima sessão é só daqui há 15 dias.  Então, não haverá tempo legal para que a licitação ocorra, já que o prazo de uma licitação é de 45 dias. Mais o tempo para elaboração do contrato, nós estaremos em maio e já entra a lei eleitoral, então o Prefeito não poderá assinar. “

– Afirmou.

Mesmo após a fala do Vereador, através das redes sociais, o Prefeito Saulo Benevides (PMDB), informou que o projeto do shopping estava mantido. Nesta terça-feira (02), a Câmara anunciou uma sessão extraordinária a ser realizada na quarta-feira (03) às 14h para votação para aprovação da lei 004/16, que prevê a construção do empreendimento no local da antiga Fábrica de Sal.